quarta-feira, 14 de julho de 2010

Aprendizagem Cooperativa

Escuta-se muita coisa sobre educação, metodologias surgem de tempo em tempo e as euforias não são amenizadas. A escola discute e coloca em cheque as metodologias que privilegiam a individualidade e começa a valorizar o que nos torna sociais: a vida em grupos. Durante muito tempo, fez-se da escola um ambiente de solidão onde o mais valorizado era aquele que se virava sozinho, não necessitava de ajuda. A sociedade mudou, o pensamento empresarial também, mas a escola continuava marcada pelo individualismo.
Em meio a este processo, a escola responde trabalhando a Aprendizagem Cooperativa. Muitos nem se dão conta do que está ocorrendo e preocupam-se em retomar velhos conceitos que tiveram seu papel e cumpriu sua missão. Proveniente de um termo empresarial, a cooperatividade invade a educação, mas não se abandona o individual.
É ilusão pensar que as metodologias simplesmente criam terminologias ou recursos para que seja aplicadas, elas simplesmente ressignificam algo usual. Um exemplo disso é o trabalho realizado nos grupos na aprendizagem cooperativa. Primeiramente é importante diferenciar grupo de grupo de aprendizagem cooperativa. O primeiro é o que se pratica há algum tempo e não trouxe muitos pontos positivos, pois ou reforça a individualidade ou provoca a acomodação. Já o segundo, nesta nova perspectiva, proporciona um crescimento mutuo pelos membros do grupo.
Os grupos cooperativos devem privilegiar a aprendizagem, por isso a sua formação passa pelo educador que organiza os grupos conforme as necessidades ou as competências que a atividade exigirá. Neste aspecto, é muito importante a colaboração dos alunos para um bom desenvolvimento da atividade. Esta primeira parte é definida por alguns de “namoro”. É essencial que todos sintam-se incluídos no grupo.
Outro aspecto é a característica do grupo. Este será heterogêneo, pretendendo reunir membros com competências diferenciadas que possam ajudar no desenvolvimento da atividade. Nem sempre é bem acatado, pois tira a todos de sua “zona de conforto” e promove a participação efetiva de todos. Esta participação deve ser assegurada pelo educador.
Para finalizar destaca-se que isto já é realidade e não só uma teoria, confira uma mostra de quanto isto é importante para os alunos