terça-feira, 22 de junho de 2010

Informação na Internet

No tópico Papos de Sala de Aula, comentou-se de quanto hoje temos um maior acesso a informação por meio da internet. O que tem preocupado, especialmente aos educadores, é como “peneirar” ou “filtrar”  as informações obtidas, pois como há uma variedade de fontes, como verificar qual fonte é verdadeiramente confiável?

Hoje, para se realizar uma pesquisa, basta digitar o tema desejado em um portal de busca como o google ou yahoo e vários links aparecem com inumeras informações sobre as palavras digitadas. A grande questão é como escolher quais servirão para a construção do trabalho. Para tanto, vale a pena algumas dicas, antes de abrir os links assista ao vídeo

http://veja.abril.com.br/idade/guia_internet/educacao.html 

Outra alternativa é visitar as bibliotecas virtuais ou os períodicos virtuais:

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp

http://www.biblio.com.br/

http://www.cgi.br/gt/gtbv/bibliotecas.htm

http://www.bn.br/portal/

http://www.virtualbooks.com.br/v2/capa/

http://www.estudantes.com.br/bib_virt.asp

http://www.bv.am.gov.br/portal/ 

http://veja.abril.com.br/

http://educacao.uol.com.br/

http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/

http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u357766.shtml

domingo, 20 de junho de 2010

Mário de Andrade

Para compreender o Modernismo Brasileiro é fundamental conhecer o principal escritor e pensador deste período: Mário de Andrade. A vida e obra do escritor é retratada de forma sintética no vídeo Reiventando o Brasil que afirma como o pensamento artístico se modificou no início do século XX, principalmente no que se refere a busca pela identidade do brasileiro e de sua cultura.

A Série Mestres da Literatura traz um exelente trabalho que une obra e vida, contextualizando o poemas em uma cidade que foi o centro das manifestações políticas e artísticas. É brilhantemente destacado como Mario de Andrade não pertence as classes dominantes e se destacou pela sua dedicação a arte, ressaltando a irreverência que marca a primeira metade do século XX.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Organizando um Seminário

O seminário é uma das avaliações mais utilizadas atualmente. O grande questionamento é como torná-la mais eficaz e objetiva, evitando as leituras de textos e transparências. Tomando esta afirmação como ponto de partida pode-se sugerir que:

  • Deve seguir a mesma lógica de um texto – deve ter começo, meio e fim.
  • As falas, assim como os parágrafos, devem estar coesas e coerentes durante toda a apresentação.
  • A linguagem deve ser formal, pois alguns imaginam que por se tratar de uma apresentação oral, não se faz necessário o cuidado com a mesma.

Segundo Ivaneide Dantas da Silva, em artigo para Revista escola destaca alguns pontos que o apresentador deve se preocupar no seminário:

“Verifique como o apresentador:
a) abre a exposição: de que maneira ele entrou em contato com o público? Qual foi a saudação inicial?;
b) introduz o tema e delimita o assunto dentro desse tema. Fique atento, nesse item, a expressões do tipo: O assunto de minha exposição será.... Abordarei nesta exposição alguns aspectos sobre...;
c) desenvolve o tema. Veja se o apresentador é claro em sua maneira de falar, se as informações estão bem organizadas, se são coerentes e se têm uma progressão lógica;
d) finaliza a apresentação. Houve a retomada de forma sintética dos principais pontos da exposição? Observe expressões do tipo: Em resumo...; O que foi dito aqui foi... ; Para concluir...; Recapitulando, podemos dizer que...;
e) lança, ao final, uma questão aos ouvintes, com o objetivo de desencadear uma discussão ou reflexão entre os participantes;
f) utiliza com eficácia os recursos materiais: cartazes, registro na lousa, equipamentos;
g) posiciona-se diante do público. Observe a direção do olhar, o tom de voz em cada situação.
h) observe nas frases do apresentador algumas marcas lingüísticas como as expressões então; portanto; sobretudo; no momento; ao longo desta apresentação...; para finalizar... vamos observar...”

http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/como-preparar-apresentar-seminarios-oralidade-547498.shtml

Para ajudar na produção do roteiro de apresentação do seminário, disponibilizo os arquivos conforme a temática:

a) Escolas Literárias

b) Contexto do Modernismo

Papos na Sala de Aula

A grande vantagem de ser educador é nunca ter um dia rotineiro. Em meio a quebras de rotina, alguns assuntos acabam despertando "interesses além da matéria". Calma , tudo dentro do limite que a censura do Ensino Médio nos permite. E por isso, enquanto elaboro uma avaliação, disponibilizo roteiros para construção de seminários e organizo os trabalhos da Pós, relaxo escrevendo.

Para inaugurar este post, começo relatando o debate que realizamos sobre informação e conhecimento. Será que temos conhecimento por que somos mais informados ou somos mais informados por que temos conhecimento? Será que isso importa para um adolescente do século XXI? Será que a internet finalmente nos libertou da manipulação das mídias e companhias? Não chegamos a responder nenhum dos questionamentos, mas começamos a compreender que hoje, mais que antes, precisamos do que Paulo Freire já mencionava – Sair do analfabetismo funcional, termo citado por meus alunos.

É verdade que a informação se apresenta em vários meios e a internet proporcionou uma velocidade que a cada dia nos surpreende. Ficamos mais apressados e ansiosos, tudo deve se resolver num clic ou não está bom. É um fervilhar de informação.

Se você digita língua portuguesa no Google em segundos tem 5.460.000 resultados, se for língua 61.100.00 se portuguesa ... confere. A informação estará lá pronta para ser clicada e pesquisa, ansiosa por receber um ctrl+c e um ctrl+v em um trabalho que deve ser entregue em 30 minutos – é claro que isto nunca ocorre, é só para deixar o texto fictício.

Agora voltamos ao ponto inicial: Informação é conhecimento? Quem nunca escutou a frase: so escreve bem quem lê! Você tem que ler para se manter informado! Se na prática isto fosse verdade, quem está ligado na net não deveria escrever bem e está informado e em consequencia ter conhecimento?

Este foi o ponto central do debate em sala de aula. O melhor é quando as ponderações e preocupações com senso crítico e formação de opinião não são demagogias e saem dos próprios alunos.

Um dia a escola já foi um lugar de informação, hoje é o lugar do conhecimento. È na manifestações de ideias que nasce o conhecimento. Se temos hoje mais informação disponível, não temos necessariamente mais conhecimento, pois a informação pela informação aliena tanto quanto a desinformação.

E pensar que este debate foi para a construção de uma crônica ou conto inspirados em Triste fim de Policarpo Quaresma de Lima Barreto e A Queda de um Anjo de Camilo Castelo Branco. O que isso tem haver? Confira! Vale a pena.

Por André Mourão

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Para escrever bem

Dissertar bem sempre foi uma preocupação de qualquer pessoa que se preocupou em expressar suas opiniões através da escrita. Quem tem o hábito de rabiscar desde um bilhete de geladeira até uma tese de doutorado, sabe exatamente do que se está falando. Há várias formas de escrita e cabe ao autor determinar que forma deve utilizar para alcançar seus objetivos. Mas quando nos é sugerida uma forma especícifica de criar um texto será que estamos preparados?
Este tópico pretende sugerir a seus leitores técnicas de escrita que podem ajudar no dia a dia. Começo pela Dissertação Argumentativa.
A escolha do tema é proposital, pois a maioria dos concursos hoje pede este tipo de dissertação em suas avaliações. Este tipo de dissertação tem uma particularidade, constrói uma tese que é defendida por seus argumentos. Teoricamente é simples, mas requer prática.
Para início, sugire-se a leitura de Padre Antônio Vieira, prosador do Barroco que usou brilhantemente a argumentação em seus sermões, esta leitura irá possibiliatar uma demonstração dissertação argumentativa.
Não há fórmula para escrever um texto. As técnicas ajudam a orientar um caminhar, sem a pretenção de aprisionar as ideias. Há três comentários na rede que merecem destaque:
Os dois primeiros são informativos e o terceiro traz dicas com passos a ser seguidos para quem gosta de elaborar um esquema.