quarta-feira, 13 de abril de 2011

Para refletir

Durante estes primeiros meses tivemos como temática Amor e desejo na ponta da língua. O título pode até ser sugestivo, mas deve ser lido “quase” literalmente. A nossa língua é por muitas vezes ambígua o que a torna preciosamente linda. O mais importante é perceber o quanto desde o Trovadorismo ela tem tido a mesma função no que se refere ao galanteio.

O erotismo e a sensualidade sempre fizeram parte das cantigas e hoje da músicas contemporâneas. Por isso é importante refletir sobre o quanto as temáticas se propagam, mas com uma forma diferenciada.

As temática trovadorescas foram retomadas pelos românticos no século XIX e isto não se deu por casualidade. Os burgueses precisavam contar sua história e o lirismo das musas. Estas musas ora eram realidade, ora eram inalcaçavéis, assim como as Senhoras medievais que eram imagem da dinvidade. Pode-se citar de exemplos contemporâneos tanto de filmes quanto de música:

Exercícios de Fixação 2

Exercícios de Fixação 1

Para fazer

  • Escolha um dos sites abaixo e responda o simulado sobre sintaxe:
  1. http://www.graudez.com.br/portugues/exerc.htm
  2. http://www.vestibular1.com.br/exercicios/especificos_literatura.htm
  3. http://vestibular.unipar.br/simulados/

terça-feira, 12 de abril de 2011

Assuntos para Portfólio - 3o ano/1o Trimestre

  • 3o ano

    • Passou, mas deixou seus vestígios
      • Vai passar

    • A desfiguração do homem pela opressão
      • Distraída na verdura de Arlindo Barbeitos

    • Utilizando paralelismos na construção de poemas
      • Anti-evasão de Ovídio Martins
      • Vou-me embora pra Pasárgada de Manuel Bandeira
      • O vendedor de sonhos de Milton Nascimento/Fernando Brant
    • O índio de José de Alencar: O Herói colonizado
    • Emprego das formas nominais: Gerúndio e Infinitivo
      • Orações reduzidas
    • História Crítica da Arte e da Literatura: Ainda a Europa do século XIX
    • Atividades
      • Elaboração de um poema inspirado em Manuel Bandeira
      • Elaboração de um ensaio sobre Literatura e Opressão
      • Exercícios da página 12 a 48
      • Parnasianismo
      • Simbolismo
      • Poema Ser mulher de Gylka Machado
      • Poema Esparsa de Camões
      • Análise do Período Composto

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Giovanni Antonaccio do 3o ano A

Estrangeirismos – elegância ou descaso?

Delivery, franchise, self-service, quem nunca falou ou ouviu alguma dessas expressões? A utilização de palavras de outros idiomas no português tem se tornado algo cada vez mais comum em nosso cotidiano, e muitos acham que isso pode estar causando a “extinção” da nossa língua culta.

Esse fenômeno é conhecido por estrangeirismo, e constitui um vício de linguagem que a cada dia que passa vem ajudando a descaracterizar o nosso idioma, visto a quantidade de palavras que vem sendo importadas.

Em 1999, o deputado federal Aldo Rebelo (PC do B –SP), apresentou um projeto que buscava uma proibição contra o uso de estrangeirismos, no chamado “Movimento Nacional de Defesa da Língua Portuguesa”.

Obviamente algumas dessas palavras já tem o seu uso tão comum na Língua Portuguesa que o seu uso já é aceito, tais como shopping, DNA e show, mas é bem verdade que o brasileiro muitas vezes, apenas por achar “chique”, acaba dando preferência a expressões de outros idiomas.

A proposta feita por Aldo Rebelo, apesar de ser de muito boa intenção, é praticamente impossível graças a internet, por onde pessoas do mundo todo trocam informações ao mesmo tempo, passando um pouco da sua cultura e absorvendo muitas coisas das demais.

Uma alternativa para a redução desse grande número de estrangeirismos vêm sendo feita pela própria população inconscientemente, que é a aportuguesação das palavras, ou seja, elas passam a ser escritas de maneira semelhante ao português, como por exemplo leiaute (layout). Apesar de ser considerado correto pela gramática, 90% das palavras ficam muito estranhas ao passarem por esse processo.

Acredita-se que a solução para esse problema seria uma conscientização da população em optar por palavras da nossa própria língua. É claro que isso não será possível sempre, mas uma pequena mudança de postura já é o suficiente para melhorarmos muito nesse aspecto.

Giovanni Antonaccio - 3o ano A

terça-feira, 5 de abril de 2011

Para exercitar para avaliação (2o ano)

Professor(a) : André Gustavo Maia Mourão

I. Após a Leitura dos textos, responda as questões:

Texto II

O lenço dela

Álvares de Azevedo
Quando a primeira vez, da minha terra
Deixei as noites de amoroso encanto,
A minha doce amante suspirando
Volveu-me os olhos úmidos de pranto.
Um romance cantou de despedida,
Mas a saudade amortecia o canto!
Lágrimas enxugou nos olhos belos...
E deu-me o lenço que molhava o pranto.
Quantos anos contudo já passaram!
Não olvido porém amor tão santo!
Guardo ainda num cofre perfumado
O lenço dela que molhava o pranto...
Nunca mais a encontrei na minha vida,
Eu contudo, meu Deus, amava-a tanto!
Oh! quando eu morra estendam no meu rosto
O lenço que eu banhei também de pranto!

Texto III

Soneto II

Álvares de Azevedo

Passei ontem a noite junto dela.
Do camarote a divisão se erguia
Apenas entre nós - e eu vivia
No doce alento dessa virgem bela...
Tanto amor, tanto fogo se revela
Naqueles olhos negros! Só a via!
Música mais do céu, mais harmonia
Aspirando nessa alma de donzela!
Como era doce aquele seio arfando!
Nos lábios que sorriso feiticeiro!
Daquelas horas lembro-me chorando!
Mas o que é triste e dói ao mundo inteiro
É sentir todo o seio palpitando...
Cheio de amores! E dormir solteiro!

1) Como estudamos no capitulo 1 o os poemas podem ser constituídos de formas fixas, como o soneto. Comprove que os poemas acima são sonetos e identifique o esquema de rimas, justificando o efeito que ele causa no leitor. (1,0)

2) Ao ler um poema, deparamo-nos com figuras de linguagem que representam uma imagem através das palavras que transmitem uma significação a quem lê. Com base nesta afirmação, separe as imagens de um dos textos (conforme a letra que inicia o seu nome Texto I = a – m e Texto II = n – v) e justifique que imagens predominam no texto. (1,0)

Imagens físicas

Imagens espirituais

Imagens sensitivas

3) “Quando a primeira vez, da minha terra
Deixei as noites de amoroso encanto,
A minha doce amante suspirando
Volveu-me os olhos úmidos de pranto.” Identifique os verbos das orações e justifique a classificação do sujeito. (1,0)

4) Justifique como a literatura clássica (greco-romana) tem influenciado a literatura brasileira. (1,0)

5) Comprove o discurso erótico nos contos de Machado de Assis, usar como exemplo Missa do Galo e Uns braços. (1,0)

6) Retire do Conto Uns braços 05 frases, explicando o sujeito de cada frase.

7) (Unifesp) O trecho do conto Uns braços, de Machado de Assis, é base para responder às questões. (1,0)

“Havia cinco semanas que ali morava, e a vida era sempre a mesma, sair de manhã com o Borges, andar por audiências e cartórios, correndo, levando papéis ao selo, ao distribuidor, aos escrivães, aos oficiais de justiça. (...) Cinco semanas de solidão, de trabalho sem gosto, longe da mãe e das irmãs; cinco semanas de silêncio, porque ele só falava uma ou outra vez na rua; em casa, nada. ‘Deixe estar, — pensou ele um dia — fujo daqui e não volto mais. Não foi; sentiu-se agarrado e acorrentado pelos braços de D. Severina. Nunca vira outros tão bonitos e tão frescos.

A educação que tivera não lhe permitira encará-los logo abertamente, parece até que a princípio afastava os olhos, vexado. Encarou-os pouco a pouco, ao ver que eles não tinham outras mangas, e assim os foi descobrindo, mirando e amando. No fim de três semanas eram eles, moralmente falando, as suas tendas de repouso. Aguentava toda a trabalheira de fora, toda a melancolia da solidão e do silêncio, toda a grosseria do patrão, pela única paga de ver, três vezes por dia, o famoso par de braços.

Naquele dia, enquanto a noite ia caindo e Inácio estirava-se na rede (não tinha ali outra cama), D. Severina, na sala da frente, recapitulava o episódio do jantar e, pela primeira vez, desconfiou alguma cousa. Rejeitou a ideia logo, uma criança! Mas há ideias que são da família das moscas teimosas: por mais que a gente as sacuda, elas tornam e pousam. Criança? Tinha quinze anos; e ela advertiu que entre o nariz e a boca do rapaz havia um princípio de rascunho de buço. Que admira que começasse a amar? E não era ela bonita? Esta outra ideia não foi rejeitada, antes afagada e beijada. E recordou então os modos dele, os esquecimentos, as distrações, e mais um incidente, e mais outro, tudo eram sintomas, e concluiu que sim.”

De início, morar na casa de Borges era solitário e tedioso, o que levou Inácio a pensar em ir embora. Todavia, isso não aconteceu, sobretudo porque o rapaz:

a) passou a ser mais bem tratado pelo casal após três semanas.

b) teve uma educação que não lhe permitiria tal rebeldia.

c) se pegou atraído por D. Severina, com o passar do tempo.

d) gostava, na realidade, do trabalho que realizava com Borges.

e) sentia que D. Severina se mostrava mais atenciosa com ele.

8) Crie um texto crítico sobre o capítulo 1 do livro com no mínimo10 linhas e no máximo 20. (3,0)

Para exercitar para a Avaliação (3o ano)

Professor(a) :  André Gustavo Maia Mourão

  1. Após a Leitura dos textos, responda as questões:

Texto I

Texto II

Texto III

ANTI-EVASÃO
(Ovídio Martins)
Pedirei
Suplicarei
Chorarei
Não vou para Pasárgada
Atirar-me-ei ao chão
e prenderei nas mãos convulsas
ervas e pedras de sangue
Não vou para Pasárgada
Gritarei
Berrarei
Matarei
Não vou para Pasárgada

Na leveza do luar crescente
(Arlindo Barbeitos)
na
leveza do luar crescente
sobe a ilusão da felicidade
que
teu gesto distraído
me dá
como se
plumas vogando suaves
na brisa
fossem
vida de pássaro apodrecendo
na
leveza do luar crescente
Na leveza do luar crescente (1998)

O grande silêncio
(Arlindo Barbeitos)
o grande silêncio
onde toda a tempestade
começa e acaba
não ouve
mas dança
em palavras
feitas gesto
num saracotear de vento
de teu corpo de pássaro dágua
Angola, Angolê, Angolema (1976)

  1. Como estudamos no capitulo 1 o paralelismo é um recurso de coesão textual, tanto sintático quanto semântico, que esclarece as intenções do autor ao elaborar o poema. Justifique a presença do paralelismo nos textos acima e comprove as mensagens a partir do paralelismo. (1,0)

  1. Destaque e classifique os advérbios com maior valor expressivo dos textos e comprove sua resposta. (1,0)

  1. Complete o quadro utilizando o texto III. (1,0)

Oração principal ou oração assindética: ___________________________________________________

Oração subordinada ou oração coordenada sindética:

__________________________________________________

Sujeito da oração subordinada ou coordenada:

___________________________________________________

Núcleo do sujeito da oração subordinada ou coordenada:

___________________________________________________

Adjunto adnominal da oração subordinada ou coordenada:

___________________________________________________

Oração reduzida:

___________________________________________________

Classificação da oração reduzida:

___________________________________________________

Adjunto adverbial:

___________________________________________________

Classificação do ADV

  1. Reduza e classifique as orações desenvolvidas abaixo. (1,0)

  1. A solução é, a meu ver, que devolvam a terra a seu legítimo dono.

  2. ___________________________________________________

  3. O professor sugeriu que interpretássemos o texto.

  4. ___________________________________________________

  5. Quase todos os produtos que são atualmente exportados pelo Brasil têm boa acolhida externa.

  6. ___________________________________________________

  7. É comum lançar-se mão de conceitos que já foram por vezes abandonados.

  8. ___________________________________________________

  1. Em poucas palavras, um parágrafo, comprove como a literatura abandonou a subjetividade e o misticismo para adotar o cientificismo. (1,0)

  1. Justifique qual característica romântica foi mais criticada pelos parnasianos. Justifique sua resposta. (1,0)

  1. O Simbolismo foi uma escola literária que surgiu no final do século XIX, mas não interrompeu o Parnasianismo, nem mesmo foi apagado pelo Pré-modernismo. Comprove esta afirmação. (1,0)