quarta-feira, 6 de abril de 2011

Giovanni Antonaccio do 3o ano A

Estrangeirismos – elegância ou descaso?

Delivery, franchise, self-service, quem nunca falou ou ouviu alguma dessas expressões? A utilização de palavras de outros idiomas no português tem se tornado algo cada vez mais comum em nosso cotidiano, e muitos acham que isso pode estar causando a “extinção” da nossa língua culta.

Esse fenômeno é conhecido por estrangeirismo, e constitui um vício de linguagem que a cada dia que passa vem ajudando a descaracterizar o nosso idioma, visto a quantidade de palavras que vem sendo importadas.

Em 1999, o deputado federal Aldo Rebelo (PC do B –SP), apresentou um projeto que buscava uma proibição contra o uso de estrangeirismos, no chamado “Movimento Nacional de Defesa da Língua Portuguesa”.

Obviamente algumas dessas palavras já tem o seu uso tão comum na Língua Portuguesa que o seu uso já é aceito, tais como shopping, DNA e show, mas é bem verdade que o brasileiro muitas vezes, apenas por achar “chique”, acaba dando preferência a expressões de outros idiomas.

A proposta feita por Aldo Rebelo, apesar de ser de muito boa intenção, é praticamente impossível graças a internet, por onde pessoas do mundo todo trocam informações ao mesmo tempo, passando um pouco da sua cultura e absorvendo muitas coisas das demais.

Uma alternativa para a redução desse grande número de estrangeirismos vêm sendo feita pela própria população inconscientemente, que é a aportuguesação das palavras, ou seja, elas passam a ser escritas de maneira semelhante ao português, como por exemplo leiaute (layout). Apesar de ser considerado correto pela gramática, 90% das palavras ficam muito estranhas ao passarem por esse processo.

Acredita-se que a solução para esse problema seria uma conscientização da população em optar por palavras da nossa própria língua. É claro que isso não será possível sempre, mas uma pequena mudança de postura já é o suficiente para melhorarmos muito nesse aspecto.

Giovanni Antonaccio - 3o ano A